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O CTCV funciona 24 horas para atendimentos de urgência e emergências.

A Unidade conta com equipe para assistência imediata, acionando os especialistas do CTCV quando há indicação para exames ou procedimentos intervencionistas.

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hemodinâmica

» Comunicação Interatrial (CIA)

Para que Serve - A Comunicação Interatrial (CIA) é um defeito cardíaco congênito, caracterizado por um orifício (abertura) que mantém a comunicação entre as duas câmaras superiores do coração (denominadas “átrios”). Esta comunicação causa um aumento do fluxo de sangue que vai para os pulmões. Dependendo de suas características anatômicas, esta lesão pode ser tratada no Laboratório de Cardiologia Intervencionista, utilizando-se próteses especiais semelhantes a um guarda-chuva duplo, sem a necessidade de cirurgia cardíaca.

Equipe - O procedimento é realizado por uma equipe composta por: enfermeira(s) e técnicos em enfermagem especialmente treinados, médico com especialização em cardiologia intervencionista, médico com especialização em ecografia e médico com especialização em anestesiologia.

O Procedimento - É realizado, em geral, com anestesia geral e com o auxílio do Ecocardiograma Transesofágico. A via de acesso utilizada é a femoral (punção na virilha). Após a anestesia, cateteres especiais são introduzidos pela via e direcionados até o coração, permitindo o posicionamento e a liberação da prótese entre os dois átrios. O tamanho da prótese é escolhido durante o procedimento e depende do tamanho da comunicação e de alguns testes realizados com balões medidores. Todas as etapas do procedimento são filmadas e arquivadas em CD. O procedimento tem duração aproximada de 2 horas. Ao final, os cateteres são retirados e são feitos compressão no local da punção e um curativo.

Orientação para o Exame

  • Jejum de pelo menos 8 horas para adultos e 12 horas para crianças.
  • É necessária a presença de um acompanhante, preferencialmente um familiar, durante o exame.
  • Medicações de uso habitual não devem ser suspensas, exceto: anticoagulantes orais - como Marevan, Comadin, Marcoumar - por um período de 3 dias antes do procedimento devido ao risco de sangramento (a relação normalizada internacional ou RNI deverá estar abaixo de 1,5); e Metformina ou Glucoformin (para o tratamento do Diabete Mellitus) por 48 horas antes do procedimento devido ao risco de interação adversa com o contraste e lesão renal.
  • Os seguintes exames devem ser trazidos no dia do procedimento: teste de esforço, cintilografia de perfusão miocárdica, ecocardiograma de estresse, laudos de cateterismo ou angioplastia coronariana prévios e ECG.
  • Caso tenha realizado cirurgia cardíaca (cirurgia de ponte de safena) previamente, é importante trazer um laudo cirúrgico, pois será útil para que o hemodinamicista (médico que realiza o exame) possa saber quantas e quais foram as pontes realizadas.
  • Paciente alérgico a contraste deve realizar um preparo prévio ao exame com medicações antialérgicas (serão informadas pelo médico). É importante informar alergias alimentícias (frutos do mar etc) e de materiais (látex, micropore, esparadrapo etc.) ao funcionário que estiver realizando o seu atendimento.
  • Pacientes com disfunção renal  ou com risco de desenvolvê-la (diabéticos, por exemplo), podem necessitar de alguma medicação ou internação prévia para hidratação com soro fisiológico e outras medicações, visando minimizar riscos de disfunção renal ocasionada pelo contraste do exame (que de toda forma deverá ser de um tipo especial, com menos potencial de lesar o rim).
  • Pacientes renais crônicos devem fazer diálise no dia que antecede o exame.

Recuperação

  • Após o procedimento o paciente segue para a UTI onde permanecerá por 24 horas em observação.
  • A alta hospitalar é realizada de acordo com a conduta de cada equipe - usualmente após 48 horas do procedimento.
  • O paciente não deve dobrar a perna durante as primeiras 8 horas.
  • Deve ingerir líquidos em maior quantidade.
  • O curativo é retirado após um perído entre 12 horas e 24 horas.
  • Orientações para o pós alta hospitalar são realizadas pelos profissionais da área médica e de enfermagem no dia da alta.
  • A fim de evitar o deslocamento acidental da prótese, recomenda-se não fazer atividades com possibilidade de trauma no tórax por aproximadamente 3 meses. Após esse período, não há motivo para restringir qualquer tipo de atividade física.
  • O paciente deve receber pequenas doses de ácido acetilsalisílico (AAS®) por 6 meses, até que a prótese fique recoberta por tecido do próprio coração.
  • O paciente deverá também receber também antibióticos antes de tratamentos dentários ou cirurgias até o sexto mês pós-procedimento para prevenir endocardite bacteriana (infecção no coração). Se nessa ocasião houver oclusão completa da CIA, não há mais necessidade desse tipo de cuidado especial. Por outro lado, se ainda houver algum grau de vazamento pela prótese, a prevenção da endocardite estará indicada até que haja oclusão total.
  • Após a alta, qualquer dúvida ou anormalidade deve ser comunicada ao médico assistente.
 

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