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A Unidade conta com equipe para assistência imediata, acionando os especialistas do CTCV quando há indicação para exames ou procedimentos intervencionistas.

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hemodinâmica

» Forame Oval

O que é - É um orifício no septo entre os átrios cardíacos direito e esquerdo. Esse forame ocorre apenas na vida fetal e funciona como uma passagem do sangue vindo da veia umbilical, mais oxigenado, pelo átrio direito para o átrio esquerdo. O sangue no átrio esquerdo não retorna para o átrio direito, já que o septum primum funciona como uma válvula e oclui o forame no momento em que o átrio esquerdo se contrai. Normalmente essa abertura se fecha nos primeiros três meses de vida. Após o nascimento, quando os pulmões tornam-se funcionais, a pressão pulmonar diminui e a pressão atrial esquerda excede à direita. Isto comprime o septum primum contra o septum secundum, fechando o foramen ovale. Após a fusão dos septos, fica um remanescente do forame oval, a fossa ovalis.

Equipe - O procedimento é realizado por uma equipe composta por: enfermeira(s) e técnicos em enfermagem especialmente treinados, médico com especialização em cardiologia intervencionista, médico com especialização em ecografia e médico com especialização em anestesiologia.

O Procedimento - É realizado na sala de hemodinâmica e monitorado através da Ecocardiografia Transesofágica. Inicialmente realiz-se a punção (duplamente) da veia femoral, inserem-se os cateteres para realizar primeiramente o cateterismo direito e esquerdo com registro de pressão pulmonar. Em seguida, é feita uma injeção no próprio forame, de forma a delinear completamente o túnel. Realiza-se a travessia do septo (com auxílio de um guia hidrofílico, quando necessário), posicionando o cateter na veia pulmonar superior esquerda. A escolha do dispositivo de oclusão é baseada no comprimento e na abertura não provocada do forame, avaliados no ETE (Ecocardiografia Transesofágica) e na Angiografia. Após a instalação da prótese o procedimento chega ao fim. O procedimento não deverá ser realizado na presença de trombos, massas ou vegetações intracardíacas, de bacteremia ou em pacientes incapazes de tomar anticoagulante ou antiagregantes plaquetários.

Orientação para o Exame

  • Jejum de pelo menos 8 horas.
  • É necessária a presença de um acompanhante, preferencialmente um familiar, durante o exame.
  • Medicações de uso habitual não devem ser suspensas, exceto: anticoagulantes orais - como Marevan, Comadin, Marcoumar - por um período de 3 dias antes do procedimento devido ao risco de sangramento (a relação normalizada internacional ou RNI deverá estar abaixo de 1,5); e Metformina ou Glucoformin (para o tratamento do Diabete Mellitus) por 48 horas antes do procedimento devido ao risco de interação adversa com o contraste e lesão renal.
  • Os seguintes exames devem ser trazidos no dia do procedimento: teste de esforço, cintilografia de perfusão miocárdica, ecocardiograma de estresse, laudos de cateterismo ou angioplastia coronariana prévios e ECG.
  • Caso tenha realizado cirurgia cardíaca (cirurgia de ponte de safena) previamente, é importante trazer um laudo cirúrgico, pois será útil para que o hemodinamicista (médico que realiza o exame) possa saber quantas e quais foram as pontes realizadas.
  • Paciente alérgico a contraste deve realizar um preparo prévio ao exame com medicações antialérgicas (serão informadas pelo médico). É importante informar alergias alimentícias (frutos do mar etc) e de materiais (látex, micropore, esparadrapo etc.) ao funcionário que estiver realizando o seu atendimento.
  • Pacientes com disfunção renal  ou com risco de desenvolvê-la (diabéticos, por exemplo), podem necessitar de alguma medicação ou internação prévia para hidratação com soro fisiológico e outras medicações, visando minimizar riscos de disfunção renal ocasionada pelo contraste do exame (que de toda forma deverá ser de um tipo especial, com menos potencial de lesar o rim).
  • Pacientes renais crônicos devem fazer diálise no dia que antecede o exame.

Recuperação

  • Após o procedimento o paciente segue para a UTI onde permanecerá por 24 horas em observação.
  • A alta hospitalar é realizada de acordo com a conduta de cada equipe - usualmente após 48 horas do procedimento.
  • O paciente não deve dobrar a perna durante as primeiras 8 horas.
  • Deve ingerir líquidos em maior quantidade.
  • O curativo é retirado após um perído entre 12 horas e 24 horas.
  • Orientações para o pós alta hospitalar são realizadas pelos profissionais da área médica e de enfermagem no dia da alta.
  • O paciente é orientado a usar aspirina e clopidogrel por um mês, mantendo apenas a aspirina até o sexto mês pós-procedimento, quando a prótese deverá estar completamente endotelizada.
  • É feito controle com ETT, no primeiro e terceiro meses após o fechamento. No sexto mês, novo ETE é realizado e, quando não há shunt residual, a aspirina é descontinuada.
  • O paciente é orientado a manter profilaxia para endocardite infecciosa pelos seis primeiros meses após o procedimento.
 

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