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CTCV Realiza Implante de Válvula Aórtica por Cateter |
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Um procedimento terapêutico realizado pela primeira vez com sucesso na capital federal poderá mudar radicalmente o prognóstico dos portadores de estenose de válvula aórtica. A doença cardiovascular, que tem na morte súbita seu principal desdobramento, chega a ocasionar o óbito de 50% dos pacientes até dois anos após o aparecimento dos primeiros sintomas.
O cardiologista José Roberto Barreto comanda o serviço multidisciplinar responsável pelo implante de válvula aórtica feita com pericárdio de porco no paciente do sexo masculino, revascularizado e portador de insuficiência renal que, aos 78 anos, passou a ser um divisor de águas no tratamento da doença no Distrito Federal. Para o médico do CTCV (Centro de Tratamento Cardiovascular/Hospital Brasília), uma nova porta acaba de se abrir para os portadores de estenose: Antes era necessária cirurgia aberta. Agora, com o emprego de recursos hemodinâmicos, realizamos o implante da nova válvula através de cateter guiado por eco-Doppler.
Mais sobre a Estenose A doença, chamada no meio médico de EA, pode ser de origem congênita, resultar de moléstia reumática e, principalmente, ocorrer pelo depósito gradativo de cálcio na válvula. Em sua fase inicial, é assintomática. Contudo, é passível de diagnóstico com exame clínico de rotina feito por um cardiologista. A partir daí, passa a ser tratada com medicações e acompanhada de maneira criteriosa. Quando surgem os sintomas cansaço, síncope (desmaio) e, especialmente, angina (dor no peito) , torna-se uma bomba relógio. Se não tratada, poderá levar o paciente à morte em médio prazo.
Dr. Barreto lembra que a substituição valvular é o tratamento eleito nos quadros sintomáticos. Com a possibilidade de condução do implante por via percutânea, que é minimamente invasiva, mesmo aqueles que não podem enfrentar uma cirurgia aberta são candidatos ao procedimento, comenta o especialista. O implante é feito com cirurgia geral, na sala de hemodinâmica, e tem duração de 20 a 30 minutos. Por medidas de segurança, o paciente permanece hospitalizado por três dias, sendo um deles em observação na UTI. O pós-operatório é mais simples, com redução de eventuais complicações. |
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